quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A Regulamentação das Profissões da Saúde no Brasil.









Neste artigo é  analisado o estado e as tendências da regulamentação legal do exercício das ocupações e profissões na área da saúde no Brasil. Os principais "atores" e instâncias envolvidos no processo e as principais demandas de regulamentação do exercício profissional realizadas por ocupações e profissões da saúde no âmbito do Legislativo ao longo das últimas três décadas.
Em linhas gerais, regulamentações correspondem ao conjunto de diretrizes, padrões, ou procedimentos instituídos pelo governo, pelas comunidades e grupos sociais para conformar o comportamento dos agentes nas diversas atividades econômicas e sociais. Sua vigência e efetividade se ampara na existência de penalidades ou sanções que restringem a prática das atividades regulamentadas aos agentes que se conformam ao conjunto das regras instituídas.  Do ponto de vista estratégico, pode-se definir a regulamentação como o processo de produção e implementação dessas regras e sanções pela interação entre governo, comunidade, setores econômicos e grupos ocupacionais.

A regulamentação ocupacional e profissional incide sobre os mercados de trabalho e de serviços, definindo campos de trabalho, procedimentos e atividades de exercício restrito.  Assim, quando uma ocupação ou profissão obtém algum nível de regulamentação, ela tem sua entrada no mercado de trabalho delimitada pelo tipo (mais ou menos restritivo) e escopo (mais ou menos abrangente) da regulação. Noutras palavras, diferentemente das ocupações desregulamentadas ou de livre exercício, as ocupações regulamentadas têm seus mercados relativamente "fechados": a oferta e os preços de seus serviços são definidos por instituições extra-mercado tais como, entre outras,  as universidades e corporações profissionais que provêem a formação, conferem as credenciais educacionais, registram e validam os títulos profissionais necessários ao exercício. Sob esse prisma, a regulamentação de uma atividade ocupacional ou profissional implica em um privilégio – na forma de credencialismo educacional, de reserva de mercado ou de direito exclusivo de propriedade sobre campos de prática – concedido pelo Estado a partir do reconhecimento da utilidade pública daquela atividade.Para justificar a obtenção de tal privilégio as profissões regulamentadas (e as que demandam regulamentação) costumam apresentar como argumentos básicos:  a idéia de que a atividade envolve habilidades complexas, com elevado teor científico e técnico em geral não acessíveis sem o concurso de sistemas de formação profissional complexos como as universidades; a idéia de que seu exercício afeta profundamente a saúde pública, a segurança e o bem-estar do público; a idéia de que a qualidade e os resultados do trabalho dos profissionais não são passíveis de julgamento espontâneo do público leigo. 
Entre todos os argumentos apresentados nos projetos a noção de "sanar uma injustiça com essa categoria profissional" parece prevalecer entre todas as justificativas formuladas.






Charge 







21 comentários:

  1. Hoje existem 14 profissões regulamentadas na área da saúde, e estão surgindo novas profissões e algumas estão adentrando a área da saúde.
    O exercício da atuação das áreas da saúde devem estar legislada pela União e pelo Congresso Nacional, toda profissão de saúde só esta amparada após o Poder Legislativo aprovar a lei de acordo com profissão.

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  2. A quantidade de profissões na área da saúde tem um número razoável, e tem sua eficácia comprovada, atendendo e legitimando sua prática no âmbito profissional.

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  3. São profissões de relevante importância, nãoz somente pelos atendimentos clínicos, laboratoriais, mas em razão da sua extensão na área da pesquisa, que temos visto como um campo em crescimento

    ATT: THAINA PORTO

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  4. A regulamentação de cada profissão é essencial, pois possibilita o adequado entendimento e compreensão das atividade exclusivas ou não relativas a cada linha de trabalho. O discernimento ético torna-se ,então, possível.

    ATT: Marcos Mendes

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  5. Possui 14 profissões regulamentadas na área da saúde: De acordo com especialistas em orientação vocacional, pensar no mercado de trabalho do futuro não significa pensar só em profissões que poderão ser criadas nos próximos anos, mas também em como as carreiras que já existem atenderão às novas demandas.

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  6. Com base nestas considerações, pode-se dizer que, da perspectiva da regulamentação, podemos classificar as ocupações em pelo menos três grupos: as não regulamentadas (ou reguladas pelo mercado); as "fracamente" regulamentadas; e as "fortemente" regulamentadas. Neste último grupo se encontram as ocupações que detém auto-regulação e que, em parte considerável da literatura sociológica, são chamadas de profissões. Quanto às ocupações de nível técnico médio, pode-se agrupá-las no segmento da ocupações fracamente regulamentadas. Conforme veremos, a maior parte delas tem regulados tão-somente os requisitos educacionais, na forma de currículos mínimos que lhes conferem direito a certificados, ou a autorização de praticar determinados atos e de exercer algumas atividades.

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  7. A regulamentação deve pressupor a existência de qualificação profissional específica, indispensável à proteção da coletividade.

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  8. No Brasil, a regulamentação das profissões de saúde se dá através de decretos e leis somente em nível federal, envolvendo o Congresso Nacional do Brasil e o Presidente da República

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  9. A regulamentação de cada profissão é essencial, pois possibilita o adequado entendimento e compreensão das atividade exclusivas do trabalho.

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  10. Os Concelhos Profissionais são autarquias federais que tem por finalidade a fiscalização ao exercício de qualquer profissão. Qualquer profissão só será regulamentada, quando houver a qualificação e o registro profissional.

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  11. Em linhas gerais, regulamentações correspondem ao conjunto de diretrizes, padrões, ou procedimentos instituídos pelo governo, pelas comunidades e grupos sociais para conformar o comportamento dos agentes nas diversas atividades econômicas e sociais. Sua vigência e efetividade se ampara na existência de penalidades ou sanções que restringem a prática das atividades regulamentadas aos agentes que se conformam ao conjunto das regras instituídas. Do ponto de vista estratégico, pode-se definir a regulamentação como o processo de produção e implementação dessas regras e sanções pela interação entre governo, comunidade, setores econômicos e grupos ocupacionais.

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  12. Existem 14 profissões regulamentadas na área da saúde, tais regulamentações são importantes para cada profissional ficar ciente de seus direitos e deveres na profissão de atuação!

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  13. Os Concelhos Profissionais são autarquias federais que tem por finalidade a fiscalização ao exercício de qualquer profissão. Qualquer profissão só será regulamentada, quando houver a qualificação e o registro profissional.

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  14. A regulamentação dos profissionais além de ter o compromisso de igualdade a todos tantos os
    Profissionais quanto os atendimentos qualificados aos pacientes, tem também o dever de fiscalizar se estar tudo conforme manda a lei e tentar fazer sempre a
    Melhoria para todos e igualdade.

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  15. É importante a fiscalização profissional, infelizmente nem todos cumprem as regras e fazem muita besteira com a fiscalização, imagina sem... Nisso cabe a colegas de trabalhos e pacientes denunciar os desrespeitosos com a lei.

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  16. É importante a fiscalização profissional, infelizmente nem todos cumprem as regras e fazem muita besteira com a fiscalização, imagina sem... Nisso cabe a colegas de trabalhos e pacientes denunciar os desrespeitosos com a lei.

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  17. Infelizmente falta médicos de várias áreas para atender a população brasileira. É preciso fazer um trabalho para que no futuro próximo não faltem médicos especialistas de áreas que estão sendo menos procuradas por estudantes, como a pediatria por exemplo.

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  18. A regulamentação das profissões foi de extrema importância, para saber a definição das condições de capacidade para o exercício profissional.

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